Antigamente,
coisa aí de uns 50 anos, algumas empresas publicavam no fim de ano um tal
“almanaque” (palavra de evidente origem árabe, que se refere originariamente às
condições do tempo), livro onde havia toda sorte de informação, além de alguns
problemas apresentados de forma curiosa, genericamente chamados de
“quebra-cabeças”, nome que sugere a dificuldade que vinha pela frente.
Eis
alguns exemplos:
a) Numa
batalha, um grupo de 50 soldados apresentou ferimentos diversos: 35 soldados perderam
um olho, 36 perderam uma orelha, 40 perderam um pé e 42 perderam uma das mãos.
Quantos soldados, no mínimo, sofreram os quatro ferimentos?
b) A
professora Maria Tereza mora na Avenida Paulista n. 225, apartamento 51. Um dia
ali aparece um agente do serviço de recenseamento, anotando numa ficha os dados
dos moradores, a saber, ela e suas duas filhas. Conversa vai, conversa vem, só
falta registrar a idade das moradoras do apartamento, o que ele, gentilmente,
deixou para o fim. Consultada sobre isso, a professora responde: “Se você somar
a idade de nós três, obterá o número do nosso apartamento. Se você multiplicar
nossas idades, uma pela outra, obterá o número do prédio”. Se você fosse o
recenseador, que números poria na ficha?
c) Três
garotos entram numa lanchonete e ao final vem a conta: R$ 30,00. Cada um
entrega uma nota de R$ 10,00 ao garçom e se retiram. O caixa, porém, verifica
que a conta estava errada. O valor total correto é de R$ 25,00. Em razão disso,
manda o garçom devolver R$ 5,00 aos garotos. Como o garçom não consegue dividir
R$ 5,00 por 3, ele dá R$ 1,00 a cada garoto e embolsa os R$ 2,00 restantes.
Cada garoto, portanto, pagou R$ 9,00, num total de R$ 27,00. Somando-se a isso
os R$ 2,00 que o garçom embolsou temos R$ 29,00. Quem ficou com o R$ 1,00 restante?
Divirta-se.