Supõe meu dono, ao conduzir-me pela rua,
que apenas sua é a vontade que comanda.
Se eu ando, anda; paro, pára; avanço, avança.
E nessa dança prosseguimos ano a ano.
Qualquer fulano, entretanto, sabiamente,
vendo a corrente que nos liga o tempo todo
e o tenso modo que nos marca o caminhar,
há-de indagar: mas, a final, e a liberdade ?
Onde a vontade de viver, independente
dessa corrente que vos ata e vos limita
e delimita o vosso espaço e a vossa vida ?
Nessa sofrida convivência que nos pune,
o que nos une eu desconheço, isso não nego.
Sei sermos cegos, prisioneiros cão e dono.
que apenas sua é a vontade que comanda.
Se eu ando, anda; paro, pára; avanço, avança.
E nessa dança prosseguimos ano a ano.
Qualquer fulano, entretanto, sabiamente,
vendo a corrente que nos liga o tempo todo
e o tenso modo que nos marca o caminhar,
há-de indagar: mas, a final, e a liberdade ?
Onde a vontade de viver, independente
dessa corrente que vos ata e vos limita
e delimita o vosso espaço e a vossa vida ?
Nessa sofrida convivência que nos pune,
o que nos une eu desconheço, isso não nego.
Sei sermos cegos, prisioneiros cão e dono.
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