07 setembro 2008

Que queres?

Que queres tu de mim?
Dize-me lá.
Já te esbofeteei,
chutei-te o traseiro vezes sem conta,
atirei-te ao solo,
espanquei-te a mais não poder.
Doem-me os pulsos,
doem-me as costas
e – por que não dizê-lo? –
doem-me os pés.


Peço-te,
encarecidamente peço-te
que mais não me peças.
Ao menos por hoje,
que é dia santificado.


Finjamos,
por umas poucas horas,
que somos um casal normal,
ainda que poucos saibam
o que é ser normal.
Amanhã ou depois,
- quem sabe? -
talvez recomecemos.
Mas, confesso-te, minha querida:
teu masoquismo está a exaurir-me.

2 comentários:

  1. Que queres ?

    Penso que esta linda poesia criada por Suannes é um grito de alerta contra as tentações carnais que estão vezes por outras a rondar as nossas almas, esta inquietação é mais forte quando o profano ao lado do sagrado, cria na mente o gosto pelo prazer, pelo proibido, pela atração carana,l ou simplesmente pela {tentação} é muito dificil dizer, pois a responsabilidade de interpretação, o grande Suannes sempre coloca nas costas do leitor e Haja suor para entender o poeta filósfico lírico.( Suannes)
    Parabéns Grande Poeta.

    Luiz Domingos de Luna, procurar na web

    ResponderExcluir
  2. Que queres ?

    Penso que esta linda poesia criada por Suannes é um grito de alerta contra as tentações carnais que estão vezes por outras a rondar as nossas almas, esta inquietação é mais forte quando o profano ao lado do sagrado, cria na mente o gosto pelo prazer, pelo proibido, pela atração carana,l ou simplesmente pela {tentação} é muito dificil dizer, pois a responsabilidade de interpretação, o grande Suannes sempre coloca nas costas do leitor e Haja suor para entender o poeta filósfico lírico.( Suannes)
    Parabéns Grande Poeta.

    Luiz Domingos de Luna, procurar na web

    ResponderExcluir